LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996
LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - 1996
CAPITULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58 . Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para
atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados,
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns do ensino regular.
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa
etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 60 . Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder
público.
Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular
de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
Outros documentos sobre Educação para crianças com necessidades educacionais especiais você encontra no site:
http://gestaoescolar.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao-educacional-trata-inclusao-759502.shtml
quarta-feira, 5 de março de 2014
Atividades para alunos cegos.
Sugestão de atividades para alunos cegos:
Uma grande dúvida dos educadores que tem incluídos em sua sala de aula alunos cegos, é como trabalhar conteúdos de matemática. Um material que eu utilizava bastante era o Material Dourado, neste é possível jogar nunca 10 (adição e subtração), bem como utilizá-lo para melhor compreensão das mudanças entre unidade e dezena no SOROBAN.
Material Cuisenaire:
Neste o aluno compreende quantas formas diferentes podemos combinar para somar 10, ordem crescente e decrescente, que os números representam quantidade, porcentagem, entre outros.
Outro recurso para trabalhar base 10 em matemática, é um jogo com dado em relevo, ao jogá-lo o aluno(a) pega a quantidade correspondente ao dado em canudos de plástico, quando formar um grupo com 10 canudos prende-se com elástico e separa em uma caixa de sapado que representa as dezenas . São 3 caixas de sapato, uma representa unidade, outra dezena e outra centena. O jogo termina quando formar um grupo com 100 unidades de canudos, agrupados em 10 grupos com 10 unidades de canudos cada um.
Mensagens para reunião de pais.
O MENININHO – Helen E. Buckley
PROEPRE: Fundamentos Teóricos e Prática Pedagógica para a Pré-escola
(Org.) Orly Zucatto Mantovani de
Assis
Era uma vez um
menininho. Ele era bastante pequeno. E era uma grande escola. Mas quando o
menininho descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua,
ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande como antes.
Uma manhã,
quando o menininho estava na escola, a professora disse:
-
Hoje nós iremos fazer um desenho.
-
Que bom! – pensou o menino. Ele gostava de fazer
desenhos.
Ele podia fazê-los de
todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou a sua
caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
-
Esperem um pouco! Ainda não é hora de começar!
E ela esperou que todos estivessem prontos.
-
Agora nós iremos desenhar flores – disse a professora.
-
Que bom – pensou o menininho. Ele gostava de desenhar
flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a
professora disse:
-
Esperem! Vou
mostrar como fazer.
E a flor era vermelha
com o caule verde.
Assim – disse a
professora – agora vocês podem começar.
Então ele olhou
para sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Ele virou o
papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Uma flor
vermelha, com o caule verde.
Num outro dia,
quando o menininho estava em aula, ao ar
livre, a professora disse:
-
Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
-
Que bom!
Pensou o menininho. Ele gostava de barro.
Ele pensou que podia
fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefantes, camundongos, carros,
caminhões. Ele começou a amassar a sua bola de barro.
Mas a
professora disse:
-
Esperem! Não é hora de começar. E ela esperou que todos
estivessem prontos.
-
Agora! Disse a professora – nós iremos fazer um prato.
-
Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer prato
de todas as formas e tamanhos.
A professora disse:
-
Esperem vou mostrar como se faz.
E ela mostrou a
todos um prato fundo.
-
Assim – disse a professora – agora vocês podem começar.
O menininho olhou
para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora,
mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola
novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo. E muito
cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar e a fazer as coisas exatamente como
a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então,
aconteceu que o menininho e a sua família se mudaram para outra casa, em outra
cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola.
Esta escola era
ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para sua sala. Ele tinha
de subir grandes degraus até sua sala.
E no primeiro
dia, ele estava lá, e a professora
disse:
-
Hoje nós vamos fazer um desenho.
-
Que bom! Pensou
o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a
professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio até o menininho e
disse:
-
Você não quer
desenhar?
-
Sim – disse o
menininho – mas o que nós vamos desenhar?
-
Eu não sei, até
que você faça – disse a professora.
-
Como eu posso
fazê-lo? – perguntou o menininho.
-
Da maneira que
você gostar – disse a professora.
-
E de que cor? –
perguntou o menininho.
-
Se todo mundo
fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez? E
qual o desenho de cada um?
-
Eu não sei –
disse o menininho.
E começou a desenhar
uma flor vermelha com o caule verde.
Música: Arca de Noé - Vinicius de Moraes
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata
O sol, ao véu
transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata
E abre-se a porta da
arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Vendo ao longe aquela
serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: "Que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas"
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: "Que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas"
Ora vai, na porta
aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante
E de dentro de um
buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece
"Os bosques são
todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta, e o tigre - "Não"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta, e o tigre - "Não"
A arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair
Afinal com muito custo
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais
Os maiores vêm à
frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida
Longe o arco-íris se
esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de seus
caprichos
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada
Bem Vindo!
Olá colegas!
Neste blog vou compartilhar
experiências sobre a prática pedagógica, artigos, atividades, imagens e vídeos
significativos para a aprendizagem de nossos baixinhos!!!
Estarei aberta para sugestões e
comentários, pois como sabemos, a troca de informações é sempre um meio para
aperfeiçoar conhecimentos.
Um grande abraço!
Profª Claudia
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